domingo, 26 de setembro de 2010

Concluindo....
As contribuições dos eixos I, II e III não trouxeram relações diretamente com meu TCC, apenas indiretamente, ao rever algum texto ou autor sobre determinado assunto estudado, onde consegui fazer uma pequena ligação com meu assunto de pesquisa “avaliação”.
Como foi falado na aula presencial sobre a organização do tempo, proposto na interdisciplina “Seminário Integrador” bem no início do curso, que até então não havia manifestado sua importância em minhas postagens iniciais, mas que realmente quero destacar que sem ORGANIZAÇÃO DO TEMPO não conseguiríamos chegar até onde chegamos, à reta final do curso, desenvolvendo o TCC.
Organizar é eleger prioridades, é deixar de lado muitas coisas que antes costumávamos fazer para dedicarmos totalmente a construção do nosso TCC, buscando dentro de um tempo muito curto fundamentação teórica, subsídios que sustentem nossa pesquisa.
Foi bastante válido para mim revisitar os três primeiros semestres do curso, poder relembrar as interdisciplinas realizadas, e suas contribuições para minha prática docente(de estágio), para minha vida pessoal e de estudante.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Ao rever o Eixo III, imediatamente relacionei com meu estágio, foram as interdisciplinas que mais levei para a prática do mesmo com meus alunos, onde posso dizer que foi um dos semestres mais prazerosos de estudar.
Em “Artes Visuais” conhecemos a história da arte e também aprendemos em como trabalhar com as crianças a leitura de imagens. Ao ler sobre a importância do olhar nas diferentes imagens, mais especificamente no seguinte trecho:
Mirian Celeste Martins (1998, p.136) “Nutrir esteticamente o olhar é alimentá-lo com muitas e diferentes imagens, provocando uma percepção mais ampla da linguagem visual; ...A velocidade e superficialidade à qual o nosso olhar é exposto no cotidiano pede, de certa forma, o aprendizado de um olhar em outro ritmo e profundidade.”
pude fazer uma relação com meu foco de pesquisa, a “avaliação”, que dentre as diferentes leituras que venho realizando sobre o tema trazem a importância do “olhar observador” em avaliação, ou seja, a observação diária do professor nas mais variadas atividades propostas, faz com que se perceba as dificuldades, para juntos encontrar maneiras para superá-las.
Em “Literatura Infantil e Aprendizagem” traz a importância de se trabalhar com poesia para crianças, onde meus alunos adoraram trabalhar com as rimas, brincando com as palavras, onde construímos até um livro de poesias do 3º ano.
Não poderia deixar de falar na interdisciplina “Teatro e Educação”, onde traz a importância de se dramatizar/ trabalhar em cena com o improviso, sem nenhum ensaio prévio sobre o tema em questão. Trabalhei bastante com meus alunos o improviso, onde, por exemplo, teriam que dramatizar uma situação em que demonstrassem meios de transporte, ou seja, uma pessoa utilizando um desses meios de locomoção.
Este eixo foi muito significativo para mim, trazendo a importância do lúdico no processo ensino e aprendizagem, para que a sala de aula deixe de ser monótona e se torne um ambiente prazerosa e instigante para o aluno, que ele se sinta nas atividades propostas como num “aprender brincando” essa é a verdadeira maneira de aprender na escola.

domingo, 12 de setembro de 2010

Revendo os Eixos I,II e III.
Ao revisitar o início de nossa caminhada no PEAD, pude relembrar a contribuição de vários pensadores como Vygotsky, Piaget, Emília Ferreiro, Ana Teberosky... aprendizagens adquiridas até então muito significativas para mim.
Conheci diferentes teorias que explicam o desenvolvimento e a aprendizagem dos indivíduos, que são: Behaviorismo, Gestald e Sócio-Interacionismo.
O Behaviorismo estuda o comportamento, a reação das pessoas através de estímulos e respostas.
Gestald, conhecida como teoria da forma, estuda o comportamento em sua totalidade, como formas com significado.
Por último, o Sócio-Imteracionismo, onde Vygotsky nos diz que a criança nasce numa sociedade organizada e precisa se adaptar a ela, conhecendo sua cultura.
Também estudamos a infância de 0 a 10 anos, que nem todas as crianças tem direito a ter infancia, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), O processo de alfabetização e letramento, trazendo-nos métodos adequados e significativos para alfabetização com Emilia ferreiro e Ana Teberosky.
Ao relembrar o texto "Maquinaria escolar", o mesmo mostra o surgimento da primeira escola primária e por trás disso vem os interesses políticos e ideológicos envolvidos na criação da mesma. Mas foi o com o"Manifesto dos Pioneiros" estudados no eixo II, que me fez relacionar com o assunto do meu TCC, o processo de avaliação nas escolas de hoje.
Como o "manifesto" na época foi o protagonista da organização de educadores preocupados com a existência e com a qualidade da escola pública no Brasil, assim deveríam ser os professores de hoje , preocupados com um processo de avaliação de qualidade e não quantidade, saindo da mesmice e da rotina, sem mias utilizarem instrumentos avaliativos ultrapassados, estando mobilizados a mudança, provocando um "manifesto" para a busca de uma novo modelo avaliativo, levando em conta "todo o processo" de construção do conhecimento do aluno e não apenas no final de cada etapa, sem mais presenciarmos práticas avaliativas clasificatórias e discriminatórias.

domingo, 5 de setembro de 2010

Busca de materiais
Neste momento estou correndo contra o tempo, na busca por livros, artigos, revista, enfim diferentes materiais que possam me auxiliar na construção do meu TCC, assunto de pesquisa do meu interesse e curiosidade "avaliação nas séries iniciais".
Ao rever as primeiras interdisciplinas do curso, pude encontrar vários autores já estudados: Paulo Freire, Durkheim, Max Weber, José carlos Líbano...importantes teóricos que falam de um modo geral sobre "educação e sociedade", dentre estes o que mais diz especificamente para meu tema de pesquisa é José Carlos Líbano, na qual tenho um livro que o mesmo fala sobre como deve ser a "avaliação escolar". Na verdade todos eles foram e serão importantes inspirações para refletir nossa prática docente, nosso "fazer pedagógico".
Ao rever os textos de Max Weber, onde trouxe 3 tipos de dominação na escola, sendo uma delas a "dominação tradicional", pude imediatamente relacionar com o "modelo tradicional avaliativo", infelizmente muito utilizado na grande maioria das escolas nos dias de hoje, a "avaliação classificatória", modelo este equivocado de avaliar a aprendizagem do aluno, com o que me deparei no meu estágio, causando competitividade entre alunos.
Pretendo realizar várias leituras sobre o tema em questão, defendendo a idéia de que avaliar, não pode significar uma tortura, uma angústia, uma etapa ruim a ser enfrentada pelos alunos, mas sim que ela aconteça naturalmente, continuamente, no diálogo, na interação, na observação, nos trabalhos coletivos, no empenho e dedicação individual (mesmo trabalhando em equipe), onde o professor não seja o que sabe tudo e o alunos nada sabe, mas que ambos aprendam juntos, mediando e auxiliando-os na busca da construção do conhecimento.