Com base no texto “Noções Gerais sobre o financiamento da educação no Brasil”, de José Marcelino de Rezende Pinto e Thereza Adrão, pude perceber que o financiamento da educação no Brasil vem sofrendo alterações com suas emendas, desde a Constituição federal (CF) de 1934 até a CF de 1988, com o intuito de garantir um padrão mínimo de qualidade na manutenção e desenvolvimento do ensino, aumentando esse percentual, ficando a União com 18% no mínimo da receita resultante de impostos para a educação e estados e municípios 25%.
Alterações ocorreram no financiamento da educação com a mudança do
FUNDEF- (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino e de Valorização do Magistério), para FUNDEB- (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização do Magistério), onde os recursos do fundo são depositados numa conta específica na unidade da federação na qual faça parte, sendo os mesmos distribuídos na proporção da matrícula dos alunos na rede regular de ensino, ou seja, no sistema municipal, (priorizando os alunos de educação infantil e ensino fundamental), já nos estados, (alunos do ensino fundamental e médio), baseando-se nos dados do Censo escolar.
Para fiscalizar estes recursos, são criados Conselhos de Acompanhamento e Controle Fiscal do Fundo de manutenção e Desenvolvimento da Educação básica e de valorização do magistério - FUNDEB, garantindo melhor distribuição desses recursos destinados à melhoria da educação básica, oferecendo o mínimo de qualidade para todos que freqüentam a escola.

Organização do Ensino Fundamental

A leitura do texto “Organização curricular da escola e avaliação da aprendizagem” de Maria Beatriz Gomes da Silva nos diz que o currículo é o coração da escola, e que esta organização curricular está dividida em regime CICLADO ou regime SERIADO.
O regime seriado está mais voltado à pedagogia tradicionalista, voltada para a inserção no mercado de trabalho, já o regime ciclado a pedagogia é inovadora, democrática, inclusiva. No regime ciclado diz que “o conhecimento não é transmitido nem está pronto, mas sim construído permanentemente”.
Infelizmente o texto me fez perceber que a escola onde trabalho tem mais a ver com o regime seriado que com o ciclado, como ainda acontece na grande maioria de nossas escolas brasileiras.
No texto diz que “na construção do PPP todos os envolvido devem estar presentes, discutindo, debatendo nas tomadas de decisões da escola, como professores, alunos, pais e funcionários”. Mas na escola onde trabalho não é bem assim que acontece, desta construção participa somente professores juntamente com a secretaria do município, pois, em nossa escola não existe CPM.
Como nossa escola será democrática e inclusiva, se pais, alunos, funcionários não participam das tomadas de decisões da escola? Como vamos saber o que é melhor para nosso aluno, se os maiores interessados para que isso aconteça não se fazem presentes nestas discussões? É preciso sair do comodismo, arregaçar nossas mangas e iniciar esta transformação agora, já.
Nossa escola precisa urgentemente de mudança, reformulando nosso PPP, envolvendo todos os segmentos (pais, aluno, professores e funcionários), na construção do mesmo, participando, discutindo, elaborando um currículo voltado para a realidade na qual a escola faça parte, decidindo em conjunto metas e planos de acordo com os interesses e necessidades dos alunos, valorizando a cultura, o saber e as experiências que eles trazem consigo, só assim estaremos a caminho de uma educação de melhor qualidade para todos.

Organização e Gestão da Educação

Conhecer as constituições de 1934, 1937, 1946,1967 e 1988 foi de grande valia para mim, pois, pude perceber as alterações/emendas que foram ocorrendo nas leis até os dias de hoje com a constituição de 1988.
Que bom que de lá pra cá muitas coisas mudaram e para melhor, pensando num melhor qualidade de vida para todos em todos os sentidos, que surgiram as leis, para assegurar os direitos mínimos de todos os cidadãos brasileiros viverem com dignidade e cidadania.

Ao realizar a proposta da atividade de Psicologia da Vida Adulta, a leitura do texto “Aprendizagem na vida adulta” me fez perceber que nós adultos nos encontramos no estágio Operatório Formal, ou seja, somos capazes de refletir sobre nossos próprios pensamentos e opiniões, tendo maturidade suficiente para decidir que caminho prosseguir diante dos obstáculos que a vida nos prega.
Nós adultos estamos em constante processo de aprendizagem, aprendizagem essa que adquirimos na interação entre sujeitos e com o meio na qual faça parte. Esse conhecimento é assimilado individualmente, dependendo de cada indivíduo, ou seja, mostrará entusiasmo e interesse por aquilo que lhe está sendo passado naquele momento, se condizer com sua realidade de vida, caso contrário não construirá conhecimento.
Ao compartilhar os conhecimentos adquiridos com as pessoas ao seu redor, podemos perceber diferentes pontos de vista, que devem ser respeitados por cada um de nós, pois, ninguém pensa igual a ninguém, cada um tem suas idéias próprias, e seu tempo para aprender, e o mais importante é não deixar se influenciar.

A proposta da interdisciplina de Psicologia da Vida Adulta, me fez refletir sobre o que é ser adulto?, Quando uma pessoa se torna adulta?,Quais comportamentos que levam a torná-la adulta?, que até então não me questionava sobre este assunto.
A partir daí comecei a prestar mais atenção nos comportamentos e atitudes e das pessoas na qual convivo diariamente, verificando em qual das fases descritas por Erikson se encontram, percebendo que algumas delas não se encaixam em determinada fase, ou seja estão ainda na fase anterior, outras estão em transição de uma para outra, enfim, aprendi que, na verdade não existe um tempo determinado para cada fase da vida, por exemplo: ao completar 18 anos todas as pessoas se tornarão adultas. Isso vai depender de cada pessoa, de sua interação com o meio, da influência da sociedade, da sua convivência diária, de fatos importantes que marcaram sua vida,... adquirindo com o passar do tempo maturidade suficiente ou não para assumir responsabilidades , compromissos, tomando decisões próprias, conduzir sua própria vida, apresentando comportamentos de uma pessoa adulta.
É importante conhecer as diversas fases descritas por Erikson, para assim podermos analisar e compreender diferentes atitudes e comportamentos apresentados por diferentes pessoas em diferentes etapas da vida.

A partir da proposta da interdisciplina de "Organização e Gestão da Educação",constatei que o ensino é de responsabilidade dos governos Federal, Estadual e Municipal. Que de acordo com a legislação cada um destes entes federados tem autonomia própria, cumprindo com suas atribuições/deveres para com a educação, desenvolvendo um trabalho de descentralização e colaboração entre União, Estado e Município.
O sistema federal exerce poder maior, representado pela União, tendo como responsabilidade a legislação, normatização e planejamento do ensino. Também é de sua alçada, prestar assistência técnica e financeira aos estados e municípios.
A União, os Estados, e os Municípios organizarão de forma colaborativa, o planejamento dos seus sistemas de ensino, ou seja, precisam “caminhar juntos” e não de forma isolada, para buscar uma melhor qualidade no ensino.
De acordo com a emenda da Constituição federal de 1988 Nº. 14/96 estabeleceu como prioridade dos municípios a educação infantil e o ensino fundamental. O ensino fundamental e médio ficou como incumbência do estado.
As leis continuam sofrendo alterações até os dias de hoje, através dos poderes executivo, legislativo e judiciário, com emendas na legislação brasileira, com o intuito de inovar, buscar mudanças que visam uma melhoria na educação.

Ao ler o texto “Política pública e gestão da educação em tempos de redefinição do papel do Estado”, proposto pela interdisciplina ‘Organização e Gestão da Educação’, pude perceber que os conceitos Democracia, Estado, Globalização,Participação, Neoliberalismo,Política, Política Educacionais e Políticas Pùblicas estavam bastante interligados. Ao tomar conhecimento do significado destas palavras pude confirmar o que havia escrito sobre cada uma delas, ou seja, os significados por mim escritos eram semelhantes ao do texto, porém com outras palavras.
A leitura do texto me causou indignação, pois, revela a manipulação da classe dominante na educação, onde somente uma minoria se beneficia, prevalecendo os interesses financeiros, não se preocupando com a qualidade do ensino, mas sim nos lucros que o setor produtivo traria. Pude perceber que a democracia e a luta pelos seus direitos começaram a acontecer após um longo período de ditadura.
Ainda bem que de lá para cá, muita coisa mudou, mas ainda há muito que melhorar. Acredito que com democracia, honestidade e dignidade da parte de todos os interessados em querer/fazer o melhor, onde realmente TODOS possam participar dessa mudança...., garantindo assim, melhores condições de vida para todos em todos os aspectos.

5º Semestre

Para ver minha tabela, com a organização do tempo, clique no link abaixo:
mariaaparecida_tempo

Na interdisciplina de Estudos Sociais, a atividade sobre “Tempo e espaço”, nos mostra que a criança passa por várias etapas/estágios de desenvolvimento até que estejam bem definidas as noções de tempo e espaço. . O texto “Espaço e Tempo” também nos oferece ricas sugestões para trabalharmos essas construções com os alunos.
Para que este processo de construção seja satisfatório, é fundamental que nos educadores trabalhamos diariamente para que isso aconteça,realizando várias atividades divertidas e atrativas, desenvolvendo essas noções de tempo e espaço que a criança necessita para um bom desempenho em sua vida futura, pois, se essas noções não forem bem trabalhadas com certeza nossos alunos, terão muitas dificuldades pela frente.

Ciências Naturais
Achei bastante interessante assistir ao vídeo BALANCE, pois, o mesmo apresenta senas que podem ser relacionadas com as conseqüências de nossas atitudes (boas ou más) para com o meio ambiente.
As atitudes egoístas e mesquinhas daqueles homens no vídeo, cada um lutando individualmente, tentando manter o equilíbrio em cima de uma plataforma, esse era o segredo de sobreviver naquele planeta, mas que, agindo desta forma, no final todos seriam prejudicados, perderiam o equilíbrio, e não sobreviveriam as conseqüências das atitudes impensadas e egoístas...
Interessante que nossos alunos também o assistam, pois eles irão perceber que talvez se tivesse mais união, e colaboração, juntos lutando pela sobrevivência de todos naquele planeta, com certeza teriam muito mais tempo de vida.
Assim acontece com as atitudes de uma minoria de pessoas que insistem em prejudicar o nosso meio ambiente, ,e as conseqüências são sérias, envolvendo muitas pessoas nisso. Mas se cada um fizer a sua parte, lutando por um ambiente mais limpo, mantendo assim o equilíbrio do mesmo, com certeza todos ganham com isso, garantindo uma vida mais saudável e duradoura para todos.

Números e Operações

Através dos textos sugeridos nas atividades envolvendo números e operações, e da troca de informações e experiências com os colegas, trabalhar multiplicação, divisão, adição e subtração requer sempre o apoio de matérias concretos para auxiliar na compreensão dos números, principalmente na introdução de cada assunto, para que assim o aluno possa fixar melhor a aprendizagem.
É importante ao trabalhar as 4 operações, que o professor varie o local da incógnita, para que os alunos percebam que não existe apenas uma maneira de resolver as situações matemáticas, aquela que já estão acostumados a fazer, mas sim que estimulem a pensar, refletir em que operação está indicando cada exercício proposto, brincando de achar jeitos diferentes de concluir o raciocínio.

Plano de Estudos

Ciências Naturais

Na aula presencial de Ciências Naturais, realizamos a atividade 1, de fazer um desenho para cada palavra escrita, não imaginava que teria tantas dificuldades, dúvidas em representar tais desenhos como energia, planeta, raiva. Acredito que por ser palavras não tão comuns, não muito usadas no meu cotidiano, diferente de árvore, estrada que aprendi desde pequenina a desenhar, por isso a facilidade em representá-las.
Essa atividade é importantíssima para se introduzir conhecimentos científicos com os alunos, pois, é uma atividade que verifica o grau de conhecimento que cada aluno tem sobre determinado assunto, onde estão as maiores dúvidas e dificuldades.
Com isso o professor poderá criar situações-problemas para que o aluno sinta curiosidade em investigar, levantar hipóteses, comparar com os demais colegas, tirando suas próprias conclusões, sem sentir com uma tarefa obrigatória, imposta pelo professor, caso contrário as aprendizagens relacionadas a Ciências não ocorrerão.

Estudos Sociais

Através da aula presencial com o professor Nilton e da leitura do texto “Do acaso à intenção em Estudos Sociais” pude compreender que trabalhar em Estudos Sociais como qualquer outra disciplina requer planejamento, planejar da melhor forma possível, com amor, dedicação, buscando sempre algo a mais para o que se pretende ensinar, e isso se refletirá no aluno, agente transformador da sociedade na qual está inserida.
Infelizmente ainda existem escolas que trabalham os conteúdos, seguindo somente o currículo, o que os livros didáticos trazem, baseado em métodos e técnicas tradicionais, sem se preocupar com o futuro de nossas crianças, sem ao menos se questionar se o que estão ensinando é o melhor que podem dar e oferecer para os alunos. Nós educadores preocupados com o aprendizado de nossos alunos, querendo uma educação de melhor qualidade para eles, estamos sempre buscando inovar, melhorar, nos perguntando:
O que realmente queremos que nosso aluno aprenda? Como estamos ensinando? A forma como estou conduzindo meu trabalho é a maneira correta? O que preciso melhorar na minha prática docente, no planejamento de minhas aulas, para que meu aluno aprenda de forma prazerosa e divertida. Questionar-mos sempre, se estamos tornando nossos alunos sujeitos passivos ou ativos na sociedade.

Classificação e seriação

Aprendi na interdisciplina de matemática, diferentes idéias de se trabalhar com os alunos classificação e seriação. Que podemos classificar uma série de coisas que estão em nosso dia a dia em ordem crescente ou decrescente, construindo gráficos com os alunos.
Devemos trabalhar com a interdisciplinaridade, ou seja, podemos classificar uma série de coisas que não seja necessariamente somente na matemática, por exemplo: Ao trabalhar os alimentos, na construção de uma pirâmide alimentar, com recortes de gravuras, colocando-os em ordem crescente, estamos trabalhando matemática e ciências.
Também devemos explorar classificação e seriação com materiais concretos, como as sucatas que os alunos trazem para a aula, classificando por cor, tamanho, valor dos produtos... e trabalhar com outros assuntos como o português, classificando as embalagens quanto ao número de letras(vogais e consoantes) , classificação de sílabas...

Aprender sempre algo a mais para enriquecer e inovar a cada dia nossas aulas com certeza a aprendizagem é muito mais produtiva e satisfatória.

Atividade 2

Reflexão sobre defesa da síntese
Nosso curso de pedagogia acontece virtualmente, por isso o contato com colegas e professores geralmente acontece a distância ( por e-mail, MSN), o contato com a expressão oral, acontece em aulas presencias, trabalhos em grupo e a apresentação da síntese do portfólio que acontece no término de cada ano.
Quanto à elaboração escrita da síntese, minha única dificuldade foi no momento de digitá-lo, estava um pouco confusa nas perguntas, ao escrever sobre algum assunto, ficava em dúvida se colocava numa determinada pergunta ou na outra.
Gostei muito de tudo o que aprendi no semestre passado, registrei minhas aprendizagens, minhas mudanças (no campo profissional, pessoal, de estudante, colega), com certeza foram de grande valia para mim, tudo o que aprendi até o momento.
Minha maior preocupação era com a apresentação oral, onde cada aluno teria 10 minutos para apresentar oralmente seu trabalho com algum material de apoio, defendendo o que havia escrito no documento-síntese, com acréscimo de 5 minutos para perguntas e questionamentos, com o acompanhamento de uma “banca” nos avaliando, isso me preocupava a cada dia que se aproximava da apresentação do dia 7 de janeiro.
Momento antes da minha vez de apresentar já estava nervosa demais, mas quando comecei a falar minutos depois já não me sentia tão insegura quanto no início.
Ao terminar minha apresentação percebi que não estava tão nervosa quanto na primeira apresentação oral que realizamos no ano passado.
Confesso que sou uma pessoa insegura, ansiosa e nervosa demais, quando tenho que me expressar oralmente, por isso prefiro escrever a falar.
Sei que aos poucos vou conseguir superar esse medo de falar em público, é só praticar.