quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Linguagem e Educação
Ao planejar nossas aulas pensamos nas estratégias, na maneira como iremos proceder para que os alunos aprendam de forma significativa os assuntos trabalhados no cotidiano da escola, com isso sempre temos uma ordem a ser seguida, ou seja, um método de ensino, por isso que não há como alfabetizar sem método, ou seja, “não há como alfabetizar e letrar (não importa a ordem!), na escola, sem o uso de múltiplos métodos que contemplem os processos de ensino e de aprendizagem, isto é, de aquisição (codificação e decodificação) e usos da língua escrita.” (TRINDADE, pg 3).
Uma criança ainda não escolarizada, ou um adulto analfabeto consegue fazer a leitura do mundo, por que já é um sujeito letrado, pois está em contato com o código escrito.
Ao planejar as atividades diárias, estas devem contemplar o ensino da língua materna, ou seja, o nosso português, como: produção de texto, leitura, escrita, oralidade, fundamentais para a aquisição da leitura e escrita e um melhor aperfeiçoamento do mesmo.
Também é importante trabalhar atividades que desenvolvem a consciência fonológica, os fonemas, os sons das pequenas partes até chegar ao todo, nas palavras e frases, fundamental para a compreensão da estruturação da escrita.
É importante que o professor disponha para os alunos, textos diferenciados, como: histórias em quadrinhos, músicas, noticiários de jornais,... para que cada vez mais cedo eles consigam contemplar nas suas criações textuais coerência e coesão,e não somente regras da gramática como muitos professores priorizam. Verificar se os textos apresentam conexão com as idéias apresentadas, sem repetir os mesmos dizeres, ou contradizer suas idéias dentro de um único texto. Auxiliar os alunos dia a dia nesta construção, para que futuramente se tornem grandes escritores.
Referências:
TRINDADE, Iole Maria Faviero. Não há como alfabetizar sem método?

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Pensar em um Projeto de Aprendizagens significa pensar em trabalhar com a curiosidade inicial dos alunos, sendo este o ponto de partida de toda pesquisa.
Esta curiosidade não precisa estar necessariamente vinculada à realidade de vida do aluno, pois, talvez possa surgir uma curiosidade que não esteja envolvida no contexto vivenciado por ele.
Todo PA precisa de um foco, para que a partir dele possamos dar andamento à pesquisa, planejando estratégias para a busca de nossas dúvidas, que irão se confirmar ou não, surgindo novas certezas e dúvidas durante as várias etapas de reformulação.
Trabalhar com projetos, onde os alunos possam escolher o tema da pesquisa, faz com que os mesmos, participam mais, interajam mais, consequentemente tendo aprendizagens mais significativas, pelo fato de estarem envolvidos em algo motivador, que desperta sua curiosidade em querer buscar novas informações, esse é o verdadeiro sentido de um PA.
Sempre tive muito interesse e curiosidade em saber sobre LIBRAS, mas sempre me pareceu um pouco complicado e difícil, mas para os surdos é uma necessidade natural de comunicação, como para nos ouvintes é a audição/oralidade.
Fico imaginando como é ter um aluno surdo na sala de aula, como faria para me comunicar com ele. Primeiramente iria procurar saber sobre a língua de sinais, mas sem apresentar domínio do mesmo no momento de um diálogo inesperado com uma pessoa surda, tentaria me comunicar com ela, olhando olho no olho, tentando dramatizar, desenhar, utilizando bastante as expressões faciais e corporais, já que a expressão visual é uma necessidade na comunicação dos surdos.
Para que haja interação entre surdos e ouvintes é fundamental conhecermos a linguagem de sinais, e a escola seria um espaço importante para se trabalhar com essa comunicação dos surdos (língua de sinais), dando espaço para conhecer e respeitar as diferentes culturas existentes em nosso meio, pois, vivemos num país de diversidades.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

LIBRAS
Para mim foi uma descoberta saber que a língua de sinais não é igual no mundo inteiro, ela se diferencia de país para país.
Hoje podemos dizer que felizmente as pessoas surdas têm sua cidadania reconhecida, após anos e anos de luta pelos direitos de ter sua língua e cultura valorizadas.
As pessoas surdas devem conviver diariamente, interagindo com ouvintes ou não-ouvintes, sem sentirem-se discriminadas ou excluídas pelo fato de pertencerem à comunidade surda. E para que isso aconteça é fundamental que as pessoas conheçam um pouco sobre a cultura dos surdos, a língua brasileira dos sinais, forma esta de comunicação entre as pessoas surdas, já que não utilizam o “canal auditivo oral, mas o canal espaço visual como modalidade lingüística”, onde a expressão visual é uma necessidade na comunicação dos surdos.
Para nos comunicar com pessoas surdas é fundamental conhecermos e nos aprofundarmos sobre a cultura surda, sua língua, costumes, crenças, hábitos, valores, regras, para que assim saibamos conviver em um país diversificado, sem preconceito e discriminação, pois, sujeitos surdos e sujeitos ouvintes “participam e compartilham os mesmos interesses em comuns em uma determinada localização.” E a escola seria um espaço importante para se trabalhar com Língua de Sinais, dando espaço para conhecer e respeitar as diferentes culturas existentes em nosso meio.
Linguagem e Educação
O texto “Tem um monstro no meio da história” (GURGEL, 2009), Maria Cecília Perroni, nos mostra que nos primeiros anos de vida, quando uma criança começa a contar histórias é comum que a mesma misture ficção e realidade,trazendo elementos vivenciados em seu contexto diário, demonstrando dificuldades em distinguir/separar o real do imaginário, podendo ser claramente percebido ao ouvir histórias contadas pelas crianças menores, sendo natural esta confusão entre realidade e fantasia, pois, até os cinco anos de idade, ela está amadurecendo seu pensamento, seu desenvolvimento cognitivo.
Por isso, a importância do estímulo de nós adultos, através de histórias que lhes são contadas diariamente, e com o manuseio de diferentes textos e imagens, mesmo que a criança ainda não saiba ler, mas que esteja rodeada de materiais, auxiliando e incentivando-a a ir além dos recursos que utiliza em suas construções, aos poucos ela vai adquirindo os aspectos estruturais da narrativa, fazendo as pausas e entonações dos personagens, necessárias para, tornar sua fala interessante e atrativa, enriquecendo sua história com recursos de sua criatividade, amadurecendo seu pensamento, aperfeiçoando a cada dia sua oralidade, seu pensamento cognitivo, tendo cada vez mais facilidade ao se comunicar.
EJA
Para mim foi uma grande descoberta, saber que a EJA abrange não somente a alfabetização, mas também o ensino fundamental e médio, que até então imaginava que o ensino fundamental e médio ficaria apenas com o Ensino Supletivo. Devido a isso, de imediato surgiu uma dúvida: a diferença do supletivo para o EJA, mas que no decorrer da realização das atividades para mim foi esclarecida.
O supletivo dá continuidade aos estudos a alunos que por um motivo ou outro não puderam concluir em idade considerada “própria”, com um tempo pré- determinado, para a conclusão do ensino fundamental e médio, ou seja, pelo pouco tempo que tem para aprenderem determinados conteúdos, estes são mais resumidos. Já na EJA não existe um tempo pré-estabelecido para que todos aprendam, é preciso respeitar o tempo que cada aluno/adulto leva para assimilar o conhecimento, avançando para a fase seguinte. Este tempo para aprender, é diferenciado de pessoa para pessoa, para alguns, podem levar semanas, meses, como para outros, anos.
Em minha comunidade infelizmente não acontece a EJA. Fico imaginando os benefícios e alegrias que ela traria para a sociedade, mas especificamente para aqueles adultos não escolarizados, seria um estímulo, uma oportunidade para as pessoas adquirirem novas aprendizagens, novos conhecimentos, trocar informações, compartilhando vários saberes, ampliando assim seus horizontes.
Outra descoberta que tive durante esta interdisciplina foi que a proposta pedagógica da alfabetização de adultos, é diferente da utilizada com as crianças pequenas, ou seja, os recursos, os métodos de ensino utilizados pelo professor ao alfabetizar adultos não podem ser os mesmos utilizados com crianças pequenas, pois, os adultos já trazem uma bagagem de conhecimento durante toda a sua vida, por isso a metodologia deve partir de suas vivências de adulto, que são diferentes das vivências de uma criança, caso contrário não terá significado nenhum para o aluno/adulto, acabando por desistir das aulas.
DIDÁTICA / LINGUAGEM e EDUCAÇÃO
A relação da proposta pedagógica de Comênio com as noções de letramento é que Comênio nos traz a importância de os alunos terem aprendizagens mais significativas, que realmente eles consigam compreender o que estão falando, sem repetir nomes e conceitos, como ainda infelizmente acontece num processo mecanizado, padronizado de ensino, sem levar em consideração o letramento social no processo de alfabetização, os saberes que ele já possui em relação ao mundo visual ( letras, números,...) enfim, é partir sempre do que eles já sabem, com aulas mais atrativas, desafiadoras, motivadoras, que os alunos sejam verdadeiros sujeitos de sua aprendizagem.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Linguagem e Educação - EJA
Pensar no processo de alfabetização tanto para crianças como para adultos, é pensar numa prática docente que esteja voltada para os reais interesses e necessidades dos alunos, partindo sempre do que eles já sabem, ou seja, todo indivíduo ainda não escolarizado, é letrado, pois, convive diariamente com números, letras, textos,... por isso que ao entrar na escola já trazem consigo um conhecimento intelectual a respeito da escrita. E o professor ao alfabetizá-los deve levar em consideração, o letramento social, partindo sempre do contexto na qual estejam inseridos, do que é vivenciado por eles, só assim ele se sentirá motivado a aprender, fazendo com que mais cedo tenham domínio da leitura e escrita, porque estão aprendendo sobre algo que está direcionado a sua realidade de vida e isto faz toda a diferença, no processo ensino aprendizagem.

Planejamento

DIDÀTICA/Planejamento
O texto “Planejamento: em busca de caminhos” de Maria Bernadette Castro Rodrigues, nos faz refletir sobre o modo como estamos conduzindo nossas aulas, quais as intenções ao planejar diariamente nossa prática docente, nos fazendo perceber que não podemos cair na mesmice e na acomodação, sem nos questionar a cada novo planejamento o por quê deu estar direcionando minha prática dessa forma, será que assim a aprendizagem está sendo significativa para todos,... estes e outros questionamentos jamais poderão ser esquecidos dentro de um planejamento, pois,conforme diz a autora Maria Bernadette Castro Rodrigues “planejar é a constante busca de aliar o "para quê" ao "como".
E o diário de classe é um importante instrumento que temos em mãos para aperfeiçoar futuros novos planejamentos, Segundo a autora “O diário torna-se importante instrumento de reflexão constante da prática do professor. Através dessa reflexão diária ele avalia e planeja sua prática.”
Planejar é buscar caminhos enriquecedores, diferentes, inovadores, atrativos,... trabalhando mais com o improviso, partindo sempre do que as crianças já sabem, do que elas realmente tem interesse em aprender, como diz no texto"uma ação planejada é uma ação não improvisada; uma ação improvisada é uma ação não planejada" (p.15)

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Na realização das atividades propostas já posso ver acontecer a interdisciplinariedade entre as interdisciplinas, tanto na didática, na linguagem, como no EJA, percebendo a relação entre as mesmas.
As propostas das atividades trazem para nós educadores a importância de um bom planejamento de ensino, de uma pedagogia crítica, voltada para os reais interesses e necessidades dos alunos, dando oportunidade para que todas as vozes sejam ouvidas, tornado-os sujeitos ativos, participativos, com pensamentos e opiniões próprias, transformando a realidade na qual faça parte, sendo “atores sociais”.

Linguagem e Educação

O texto ”Modelos de letramento e asprática de alfabetização na escola”, de Kleiman nos mostra que a escola não se preocupa com o letramento social, mas apenas com um tipo de letramento, a alfabetização, revelando o quanto é mecanizado o processo de alfabetizar, onde o aluno necessita ter aquisição da escrita (domínio de códigos alfabético, numérico) para garantir o sucesso na escola, classificando-os em alfabetizados ou não –alfabetizados, deixando de lado o letramento social, que faz parte do seu convívio diário, da sua realidade de vida.
O ambiente escolar sendo um espaço de interação, comunicação, de grandes descobertas e aprendizagens deveria levar em consideração a importância do contexto social, no desenvolvimento das habilidades cognitivas de seus alunos, garantindo assim o sucesso de todos na escola.

Didática

A proposta pedagógica de Comênio nos revela a busca por uma educação de melhor qualidade, transformadora, inovadora, uma prática pedagógica voltada para os reais interesses e necessidades dos alunos, para que assim a aprendizagem realmente seja significativa para eles, caso contrário como diz Comênio “formarem alunos que normalmente só conseguem repetir nomes e conceitos sem compreenderam do que estão falando”.
Com uma proposta pedagógica com mais qualidade e menos quantidade garantiremos uma aprendizagem muito mais produtiva e satisfatória, pois, conforme diz Comênio “investigar e descobrir o método segundo o qual os professores ensinem menos e os estudantes aprendam mais.” Isso nos faz repensar sobre o nosso “fazer pedagógico”, onde muitos educadores tem como principal preocupação passar informações, seguindo a listagem de conteúdos, sem dar muito importância se o que está sendo passado para os alunos naquele momento é significativo, se é do interesse deles, se condiz com a sua realidade de vida, estes questionamentos, estas reflexões devem acontecer diariamente dentro de um planejamento, pois, quantidade muitas vezes não garante qualidade.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

A partir da leitura do PARECER CEB nº 11/2000 –Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos pude compreender que a EJA abrange não somente a alfabetização, mas também o ensino fundamental e médio.
A EJA atende alunos-trabalhadores maduros, experientes na vida, que por motivos de repetência, evasão, não tiveram acesso a escolarização obrigatória em “idade própria”.

Pensar em EJA é pensar na relação de educação e trabalho, pois, muitas vezes o aluno /adulto leva para a sala de aula o cansaço de um dia longo, exaustivo de trabalho e isso precisa ser levado em consideração pelo educador EJA. Não existe um tempo estabelecido para que todos aprendam, é preciso respeitar o tempo de cada educando/adulto, garantindo assim a permanência de todos. Mas para que esta permanência seja assegurada é fundamental que a proposta pedagógica da EJA esteja voltada para os reais interesses e necessidades dos alunos, satisfazendo as necessidades de jovens e adultos, , qualificando-os em seu trabalho e em seu modo de vida.
A leitura do texto “O menininho”, de Helen Buckley, nos faz refletir sobre a nossa prática docente, o importante papel que nos educadores temos de auxiliar ou não, na construção da autonomia, da criatividade e imaginação da criança. Devemos ter o cuidado para que em nosso cotidiano, não aconteça como nesta história do menininho, que teve sua liberdade de expressão “podada” pela professora, onde todos os alunos deveriam desenhar de acordo com as orientações da mesma, utilizando as cores que ela dizia, ou seja, tornando-os assim crianças dependes, sem estímulo para criar, re (criar) inventar, imaginar.
Devemos fazer de nossas aulas um momento único, mágico para nossas crianças, motivando-os em cada novo desafio, expondo livremente seus pensamentos e opiniões, proporcionando um momento de grandes descobertas e aprendizagens, tornando o dia a dia da sala de aula, um ambiente prazeroso, interessante e atraente para as crianças, consequentemente, tendo uma aprendizagem mais produtiva e satisfatória.
“O aluno só aprende alguma coisa, construirá algum conhecimento novo, se ele agir e problematizar sua ação”. ( Fernando Becker)
Sétimo semestre

quarta-feira, 24 de junho de 2009

O texto de Adorno “Educação após Auschwitz” e o capítulo do livro de Kant “Sobre a Pedagogia” , ambos trazem em comum um instrumento importante, capaz de transformar, este instrumento se chama EDUCAÇÃO. È através dela que nos tornamos cidadãos melhores, com pensamentos e opiniões próprias, responsáveis pelos nossos atos. Kant diz que “ O homem não pode se tornar um verdadeiro homem senão pela educação”.
A disciplina e a instrução fazem parte da educação. A instrução é um processo na qual espera-se que o sujeito tenha disciplina e respeito , caso contrário, isso se refletirá nas barbáries ainda tão presentes em nossa sociedade.
A formação moral de um cidadão começa desde cedo, na família e na escola. Por isso a importância de uma boa instrução ainda quando pequenos para que no futuro se torne um cidadão do bem com princípios e valores.
O papel da escola transformadora é de ensinar a pensar, questionar, dialogar, trocar informações,estimular, buscar.... fundamentais para a construção da autonomia do individuo. Tendo outra visão de mundo, conseqüentemente o mesmo saberá como lidar com os obstáculos que irão surgir , não caindo em bárbaries.

domingo, 7 de junho de 2009

Concepção de índio
O texto “ Os índios no Brasil, Quem são e quantos são”, de Gersen dos Santos Luciano, nos mostra a dura realidade dos povos indígenas no Brasil, que durante séculos e séculos de massacre, escravidão, dominação e repressão cultural, devido a invasão dos colonizadores europeus as terras dos índios que ali já estavam, habitantes nativos, originários, se vendo forçados e obrigados, a esquecer suas culturas, tradições, sua identidade indígena, como forma de sobrevivência.
Hoje, depois de um longo período de sofrimento, culturas e tradições indígenas estão sendo resgatadas, revalorizadas e revividas, fortalecendo a identidade étnica, valorizando toda a riqueza histórica e cultural dos povos indígenas.
Infelizmente ainda presenciamos em muitos ambientes escolares a forma equivocada, ultrapassada, pejorativa, de se trabalhar o dia do índio, somente no dia 19 de abril, de forma generalizada, onde todo o índio é igual, alimentando o preconceito e a discriminação para com os povos indígenas, ignorando suas individualidade e diferenças.
Falar de índio hoje para nossas crianças significa falar de uma diversidade de povos, transmitindo para as futuras gerações que cada indivíduo tem sua identidade étnica, com costumes e tradições que devem ser respeitados e valorizados por todos, percebendo que cada um de nós tem características individuais próprias, com sentimentos, emoções,... como todo ser humano, independente de classe social, etnia, gênero, valorizando a história e a cultura de cada povo.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Filosofia da Educação
A relação entre educação, civilização e barbárie.
Não existe civilização sem educação. E infelizmente em toda civilização tem barbáries.
Hoje em dia, diante da rapidez ao acesso as informações, ficamos cientes de muitas barbáries, pelo rádio, jornal, televisão,... onde muitas pessoas morrem diariamente em casos de violência, drogas, acidentes de trânsito.... Essas notícias nos causam tristeza, revolta, indignação.

A educação é à base de tudo. È a esperança de um novo amanhã. Através dela acreditamos em dias melhores, que amanhã nos tornamos indivíduos do bem, com princípios e valores, responsáveis pelos seus atos, críticos e investigativos, sujeitos de sua própria aprendizagem, fazendo a diferença na sociedade em que faça parte.
Escola e comunidade devem estar unidas, trabalhando em conjunto, em prol de uma educação voltada para a realidade na qual a escola faça parte, aberta ao diálogo e a troca de informações, só assim estaremos a caminho de uma civilização sem barbárie.
Deficiência Física
É muito importante para o desenvolvimento e aprendizagem da criança com deficiência que ela, que ela esteja inserida desde cedo, de preferência em escola regular de ensino, com crianças da mesma faixa etária, interagindo, vivenciando brincadeiras..., movimentando-se, mesmo que esses movimentos se diferenciam das de outras crianças de sua idade, com certeza isso traz um benefício muito grande para ela.
Pelo fato de muitas escolas regulares de ensino não oferecerem atendimento especializado, muitas crianças acabam freqüentando uma escola especial, como a APAE, e muitas delas estudam somente nela, quando na verdade deveriam estudar em escola regular de ensino como todos os outros alunos, acabando assim com a exclusão.
Todos têm direito a informação, ao conhecimento, e as crianças especiais devem apreender, em escola comum de ensino, criando condições adequadas à sua locomoção, comunicação, conforto e segurança, interagindo com outras crianças, tendo acesso ao mesmo conhecimento que outras crianças, dando oportunidades iguais a todos.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Psicologia
Desde o nascimento até atingir a vida adulta, todo indivíduo passa por quatro estágios de desenvolvimento: Sensório-motor (0-24 meses), pré-operatório (2-7anos), operatório concreto (7,11,12anos) e operatório formal( 12anos em diante).
A realização da atividade do método clínico com uma criança de qualquer idade, com auxílio de algum material concreto nos diz em que estágio de desenvolvimento se encontra, pois, conforme diz Piaget, “as idades de ocorrência dos estádios são extremamente variáveis de um sujeito a outro.”
A idade cronológica não determina exatamente em que estágio de desenvolvimento se encontra o sujeito, mas sim nas suas atitudes e ações, na sua maneira de pensar e agir..., nas suas características cognitivas que dirão em que período se encontra.
A atividade realizada com uma criança de 7 anos, indica que se enquadra no operatório concreto, pois, apresenta características evidentes dessa fase, como organização do pensamento lógico, período marcado por grandes aquisições intelectuais, como na atividade desenvolvida (com duas bolinhas de massinha de modelar de tamanhos iguais), ela conseguiu perceber/acompanhar que mesmo uma das bolinhas sofresse inúmeras transformações, com certeza, teria a mesma quantidade inicial.
Conforme a criança vai se desenvolvendo, na interação, na estimulação do meio físico e social ela vai adquirindo maturação, fundamental para seu desenvolvimento e equilíbrio.
Filosofia da educação
Ao assistir o filme “ O clube do Imperador”, o mesmo nos traz a história de um professor que fica diante de vários conflitos morais com o surgimento de um novo aluno bastante rebelde e desinteressado pelos estudos, , onde o professor decide dar uma chance desse menino participar de um concurso de perguntas na área de história.
O aluno infelizmente decepciona o professor, fraudando o concurso, usando cola em sua roupa, para tentar vencer o concurso.
O professor, pelo fato de ter dignidade, caráter, ética, justiça, ao perceber tamanha travessura, não admiti aquela situação e lança uma pergunta super difícil, onde o menino rebelde não soube responder, passando a vez para o outro colega, que acertou por ter estudado, se tornando o vencedor.
Este filme nos mostra que valores e princípios não nos são dado, mas sim que aprendemos a tê-los.
Que em todas as etapas da nossa vida, na busca de nossas metas e objetivos, devemos sempre demonstrar honestidade, dignidade, caráter, não sendo egoístas, individualistas, tentando prejudicar o próximo para realizar o que desejamos. Valorizar as oportunidades que a vida nos oferece, se empenhando ao máximo para fazermos a diferença, agindo assim, com certeza, os resultados serão satisfatórios.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Educação para todos
Infelizmente a realidade da grande maioria das escolas brasileiras é decepcionante no sentido de incluir a todos. Quando se fala em inclusão, é preciso que haja mudança, transformação..., com professores especializados, com salas de recursos especializados, com materiais e equipamentos necessários para diferentes casos de necessidades especiais, essa mudança nos ambientes escolares, com certeza seria o fim da exclusão, ao alcance da tão almejada qualidade de ensino onde todos os alunos teriam direito a educação, freqüentando-os em redes comuns de ensino.
Para que os ambientes escolares possam oferecer condições básicas necessárias para o desenvolvimento e aprendizado de TODOS é essencial o apoio financeiro dos governos, pois, no texto “Políticas de melhoria da escola pública para todos: tensões atuais, de Rosângela G. Prieto”.diz que \"Nada será suficiente sem um intensivo investimento na Educação para que sua qualidade seja uma arma contra a exclusão de todo e qualquer aluno.\"
Ainda há um longo caminho a ser percorrido, a escola precisa estar mobilizada, trabalhar em conjunto, com a participação de todos no processo de inclusão. Que as crianças com necessidades especiais saiam da exclusão e possam aprender junto de outros alunos, em escolas regulares, em salas de aulas comuns, oferecendo educação de qualidade para todos.
Projeto de Aprendizagem
A proposta do Seminário Integrador de analisar um projeto de aprendizagem fez com que eu tivesse um olhar mais atento e observador sobre o mesmo, observando um crescimento do grupo em cada etapa. Ao visitar o PA desse grupo, pude me identificar bastante com o nosso, pois, pude perceber que ambos os grupos apresentavam a mesma curiosidade inicial.
Em relação ao nosso grupo analisado, percebemos que um colega não conseguiu compreender, o andamento do nosso projeto, ele não entendeu o significado de cada etapa reformulada, o que nos queríamos transmitir no andamento do nosso PA.
Ter um olhar mais atento em relação aos PAs não significa que todos os que nele visitarem, irão compreender o que realmente queremos transmitir.

terça-feira, 28 de abril de 2009

Filosofia da educação
O texto “O dilema do antropólogo Francês” fez com que eu refletisse diante da situação apresentada, que o antropólogo Claude decide pesquisar a vida dos nativos, e uma de suas falas que se destacou para mim, foi quando disse que seria fiel a seus princípios e que jamais interferia na vida dos nativos.
Mas logo ele se contradiz, usando da mentira para se beneficiar a si mesmo, afirmando ser um mensageiro dos deuses, sendo egoísta e individualista, sem se preocupar, sem se importar com a cultura daquele povo, não pensando que sua atitude traria futuramente sérias complicações para ele e para aquele povo que acreditavam ser realmente um mensageiro dos deuses, na qual obedeceria a tudo o que ele dissesse.

Todos nós temos crenças, costumes e tradições que precisam ser respeitadas por todos.
Ser fiel e correto com nossas atitudes sempre, demonstrando ter valores e princípios, preocupando-se com o próximo, não prejudicando o outro para conquistar nossas metas e objetivos pessoais..




Questões étnico-raciais na educação: sociologia e história.
Ao nosso meio estamos rodeados de pessoas vindas de diferentes culturas e etnias, no qual convivemos, interagimos diariamente com elas. Por isso a importância de se trabalhar com a diversidade na escola. E a atividade do mosaico étnico-racial, fez com que os alunos analisassem e refletissem sobre o EU e os OUTROS, relatando diferenças e semelhanças entre as pessoas do seu convívio, que devem ser valorizadas e respeitadas por todos.
È na escola, na interação entre os colegas, nas pequenas atitudes do dia a dia, não discriminando, respeitando as diferenças que iniciamos a inclusão na escola. Trabalhando a diversidade, com certeza estamos dando direito de todos conviverem em harmonia, independente de classe social, etnia, gênero, que todos se sintam incluídos na sociedade.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Desenvolvimento e aprendizagem sob o enfoque da psicologia II
Ao estudar os textos propostos pela interdisciplina de Psicologia pude perceber que é fundamental a ação do sujeito para que aconteça a aprendizagem, pois, conforme diz no texto de Fernando Becker “O aluno só aprenderá alguma coisa, construirá algum conhecimento novo, se ele agir e problematizar sua ação”.
Durante as etapas de nossas vidas muitas coisas nos foram ensinadas, muitas se tornaram aprendizagens significativas, já outras não.
A aprendizagem se dá na convivência com o outro, no diálogo, na troca de informações entre as pessoas, por isso a importância de se aprender algo com prazer, com curiosidade e não como sendo algo imposto pelo professor.

O modo como nos é passado uma informação faz toda a diferença, por isso a importância de nós educadores estimular nossos alunos a querer aprender sempre mais, motivando-os dia a dia, trazendo aulas mais divertidas e atrativas..... A aprendizagem só terá algum significado se acontecer naturalmente, experimentando, observando, manipulando materiais, levantando hipóteses, aproximando-o do conhecimento, partindo de uma curiosidade inicial dos alunos, tornando-os sujeitos críticos e investigativos.

sábado, 11 de abril de 2009

Psicologia
A leitura do texto “Modelos Pedagógicos e Modelos Epistemológicos” do professor Fernando Becker nos mostra três formas de representar a relação ensino-aprendizagem:
Pedagogia Diretiva ( Tradicionalista)
O professor fala e o aluno escuta
O aluno é uma folha em branco, tábua rasa, que precisa ensinar tudo ao aluno que nada sabe.
Pedagogia Não-diretiva
O professor é um auxiliador, um facilitador do aluno
O aluno aprende por si mesmo, despertando o conhecimento que já existe nele.
Pedagogia Relacional ( Construtivista)
O professor geralmente traz algum material para ser explorado.
O aluno só aprende alguma coisa, construirá algum conhecimento novo, se ele agir e problematizar sua ação.
Antes de entrar na escola a criança já carrega consigo um número grande de informações que com certeza servirá de base para a construção de novos conhecimentos, discordando da pedagogia diretiva que diz que o aluno é como uma folha em branco que chega até a escola sem saber nada e o professor precisa ensinar tudo.
Acredito e espero que hoje não encontramos em ambientes escolares professores que pensam e agem desta forma, totalmente equivocada.
Felizmente com o passar dos anos este modelo tradicionalista, convencional, sem sucesso, foi perdendo força, dando destaque ao construtivismo, a pedagogia relacional, inovadora, transformadora, na busca do melhor que podemos oferecer aos nossos alunos.
Este texto nos faz refletir sobre o nosso “fazer pedagógico”, nos questionar a maneira como estamos conduzindo nossas aulas, se estou trazendo idéias criativas e interessantes para meus alunos, se está sendo prazeroso para eles, se estão sendo motivados dia a dia..., ou estamos acomodados, com medo da mudança, moldando nossos alunos, como na pedagogia diretiva.
Queremos que futuramente se tornem adultos passivos, que aceitam tudo sem questionar? Ou que se tornem sujeitos críticos, com seus próprios pensamentos e opiniões?
A educação é à base de tudo, por isso a importância de enriquecer a cada dia nossas aulas, dando o melhor de nós, para que nossos alunos tenham um futuro brilhante.

terça-feira, 31 de março de 2009

Educação de pessoas com necessidades educacionais especiais
A leitura do texto " História, Deficiência e Educação Especial" me causou indignação pelo fato de que na era pré-cristã, as pessoas com necessidades educacionais especias eram abandonadas, perseguidas e a sociedade aprovava estas atitudes, não demonstrando nenhuma preocupação e interesse para com estas pessoas.
Com o passar dos anos surgiu uma preocupação de integrar socialmente as pessoas que apresentavam alguma deficiência, oferecendo educação especial, em escolas públicas, com o objetivo de integrá-los em ambientes escolares.
Na luta pelos direitos iguais para todos , esse movimento ganha força, garantindo na lei da Constituição Federal de 1988:" o direito de todos á educação, garantindo assim o atendimento educacional de pessoas que apresentam necessidades educacionais especiais".
Mas ainda há um longo caminho a ser percorrido, além das transformações nas estruturas escolares, precisamos acabar com o preconceito, discriminação, respeitar as diferenças e que os professores estejam preparados para receber os mais diferentes casos na qual surgirem.
A escola precisa estar mobilizada, trabalhar em conjunto, com a participação de todos no processo de inclusão. Que as crianças com necessidades especiais saiam da exclusão em que se encontram e possam aprender junto de outros alunos, em escolas regulares, em salas de aulas comuns, oferecendo educação de qualidade para todos.
Questões étnico-raciais na educação: sociologia e história.
Como é difícil fazer uma descrição de nós mesmos, descrever como me vejo e ainda mais difícil é falar de como as pessoas me vêem. Buscar encontrar marcas externas e invisíveis de meus familiares com as quais eu me pareço, das pessoas que fazem parte da minha história, que participam ativamente dos mais diferentes momentos da minha vida, encontrando diferenças e semelhanças.

Foi de grande valia para mim, resgatar costumes, tradições de nossa ancestralidade, que hoje em dia em meio a tantos avanços tecnológicos, a tanto modernismo, não podemos deixar que nossas origens fique no esquecimento, pessoas que fazem ou fizeram parte de nossa história, relembrar momentos já vivenciados através de fotografias, ou resgatar nossas origens através do diálogo com os mais velhos ,revelando coisas interessantes e inesquecíveis , momentos que ficarão registrados em nossa memória, construindo assim nossa história.