quarta-feira, 21 de outubro de 2009

LIBRAS
Para mim foi uma descoberta saber que a língua de sinais não é igual no mundo inteiro, ela se diferencia de país para país.
Hoje podemos dizer que felizmente as pessoas surdas têm sua cidadania reconhecida, após anos e anos de luta pelos direitos de ter sua língua e cultura valorizadas.
As pessoas surdas devem conviver diariamente, interagindo com ouvintes ou não-ouvintes, sem sentirem-se discriminadas ou excluídas pelo fato de pertencerem à comunidade surda. E para que isso aconteça é fundamental que as pessoas conheçam um pouco sobre a cultura dos surdos, a língua brasileira dos sinais, forma esta de comunicação entre as pessoas surdas, já que não utilizam o “canal auditivo oral, mas o canal espaço visual como modalidade lingüística”, onde a expressão visual é uma necessidade na comunicação dos surdos.
Para nos comunicar com pessoas surdas é fundamental conhecermos e nos aprofundarmos sobre a cultura surda, sua língua, costumes, crenças, hábitos, valores, regras, para que assim saibamos conviver em um país diversificado, sem preconceito e discriminação, pois, sujeitos surdos e sujeitos ouvintes “participam e compartilham os mesmos interesses em comuns em uma determinada localização.” E a escola seria um espaço importante para se trabalhar com Língua de Sinais, dando espaço para conhecer e respeitar as diferentes culturas existentes em nosso meio.
Linguagem e Educação
O texto “Tem um monstro no meio da história” (GURGEL, 2009), Maria Cecília Perroni, nos mostra que nos primeiros anos de vida, quando uma criança começa a contar histórias é comum que a mesma misture ficção e realidade,trazendo elementos vivenciados em seu contexto diário, demonstrando dificuldades em distinguir/separar o real do imaginário, podendo ser claramente percebido ao ouvir histórias contadas pelas crianças menores, sendo natural esta confusão entre realidade e fantasia, pois, até os cinco anos de idade, ela está amadurecendo seu pensamento, seu desenvolvimento cognitivo.
Por isso, a importância do estímulo de nós adultos, através de histórias que lhes são contadas diariamente, e com o manuseio de diferentes textos e imagens, mesmo que a criança ainda não saiba ler, mas que esteja rodeada de materiais, auxiliando e incentivando-a a ir além dos recursos que utiliza em suas construções, aos poucos ela vai adquirindo os aspectos estruturais da narrativa, fazendo as pausas e entonações dos personagens, necessárias para, tornar sua fala interessante e atrativa, enriquecendo sua história com recursos de sua criatividade, amadurecendo seu pensamento, aperfeiçoando a cada dia sua oralidade, seu pensamento cognitivo, tendo cada vez mais facilidade ao se comunicar.
EJA
Para mim foi uma grande descoberta, saber que a EJA abrange não somente a alfabetização, mas também o ensino fundamental e médio, que até então imaginava que o ensino fundamental e médio ficaria apenas com o Ensino Supletivo. Devido a isso, de imediato surgiu uma dúvida: a diferença do supletivo para o EJA, mas que no decorrer da realização das atividades para mim foi esclarecida.
O supletivo dá continuidade aos estudos a alunos que por um motivo ou outro não puderam concluir em idade considerada “própria”, com um tempo pré- determinado, para a conclusão do ensino fundamental e médio, ou seja, pelo pouco tempo que tem para aprenderem determinados conteúdos, estes são mais resumidos. Já na EJA não existe um tempo pré-estabelecido para que todos aprendam, é preciso respeitar o tempo que cada aluno/adulto leva para assimilar o conhecimento, avançando para a fase seguinte. Este tempo para aprender, é diferenciado de pessoa para pessoa, para alguns, podem levar semanas, meses, como para outros, anos.
Em minha comunidade infelizmente não acontece a EJA. Fico imaginando os benefícios e alegrias que ela traria para a sociedade, mas especificamente para aqueles adultos não escolarizados, seria um estímulo, uma oportunidade para as pessoas adquirirem novas aprendizagens, novos conhecimentos, trocar informações, compartilhando vários saberes, ampliando assim seus horizontes.
Outra descoberta que tive durante esta interdisciplina foi que a proposta pedagógica da alfabetização de adultos, é diferente da utilizada com as crianças pequenas, ou seja, os recursos, os métodos de ensino utilizados pelo professor ao alfabetizar adultos não podem ser os mesmos utilizados com crianças pequenas, pois, os adultos já trazem uma bagagem de conhecimento durante toda a sua vida, por isso a metodologia deve partir de suas vivências de adulto, que são diferentes das vivências de uma criança, caso contrário não terá significado nenhum para o aluno/adulto, acabando por desistir das aulas.
DIDÁTICA / LINGUAGEM e EDUCAÇÃO
A relação da proposta pedagógica de Comênio com as noções de letramento é que Comênio nos traz a importância de os alunos terem aprendizagens mais significativas, que realmente eles consigam compreender o que estão falando, sem repetir nomes e conceitos, como ainda infelizmente acontece num processo mecanizado, padronizado de ensino, sem levar em consideração o letramento social no processo de alfabetização, os saberes que ele já possui em relação ao mundo visual ( letras, números,...) enfim, é partir sempre do que eles já sabem, com aulas mais atrativas, desafiadoras, motivadoras, que os alunos sejam verdadeiros sujeitos de sua aprendizagem.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Linguagem e Educação - EJA
Pensar no processo de alfabetização tanto para crianças como para adultos, é pensar numa prática docente que esteja voltada para os reais interesses e necessidades dos alunos, partindo sempre do que eles já sabem, ou seja, todo indivíduo ainda não escolarizado, é letrado, pois, convive diariamente com números, letras, textos,... por isso que ao entrar na escola já trazem consigo um conhecimento intelectual a respeito da escrita. E o professor ao alfabetizá-los deve levar em consideração, o letramento social, partindo sempre do contexto na qual estejam inseridos, do que é vivenciado por eles, só assim ele se sentirá motivado a aprender, fazendo com que mais cedo tenham domínio da leitura e escrita, porque estão aprendendo sobre algo que está direcionado a sua realidade de vida e isto faz toda a diferença, no processo ensino aprendizagem.

Planejamento

DIDÀTICA/Planejamento
O texto “Planejamento: em busca de caminhos” de Maria Bernadette Castro Rodrigues, nos faz refletir sobre o modo como estamos conduzindo nossas aulas, quais as intenções ao planejar diariamente nossa prática docente, nos fazendo perceber que não podemos cair na mesmice e na acomodação, sem nos questionar a cada novo planejamento o por quê deu estar direcionando minha prática dessa forma, será que assim a aprendizagem está sendo significativa para todos,... estes e outros questionamentos jamais poderão ser esquecidos dentro de um planejamento, pois,conforme diz a autora Maria Bernadette Castro Rodrigues “planejar é a constante busca de aliar o "para quê" ao "como".
E o diário de classe é um importante instrumento que temos em mãos para aperfeiçoar futuros novos planejamentos, Segundo a autora “O diário torna-se importante instrumento de reflexão constante da prática do professor. Através dessa reflexão diária ele avalia e planeja sua prática.”
Planejar é buscar caminhos enriquecedores, diferentes, inovadores, atrativos,... trabalhando mais com o improviso, partindo sempre do que as crianças já sabem, do que elas realmente tem interesse em aprender, como diz no texto"uma ação planejada é uma ação não improvisada; uma ação improvisada é uma ação não planejada" (p.15)