quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Linguagem e Educação
Ao planejar nossas aulas pensamos nas estratégias, na maneira como iremos proceder para que os alunos aprendam de forma significativa os assuntos trabalhados no cotidiano da escola, com isso sempre temos uma ordem a ser seguida, ou seja, um método de ensino, por isso que não há como alfabetizar sem método, ou seja, “não há como alfabetizar e letrar (não importa a ordem!), na escola, sem o uso de múltiplos métodos que contemplem os processos de ensino e de aprendizagem, isto é, de aquisição (codificação e decodificação) e usos da língua escrita.” (TRINDADE, pg 3).
Uma criança ainda não escolarizada, ou um adulto analfabeto consegue fazer a leitura do mundo, por que já é um sujeito letrado, pois está em contato com o código escrito.
Ao planejar as atividades diárias, estas devem contemplar o ensino da língua materna, ou seja, o nosso português, como: produção de texto, leitura, escrita, oralidade, fundamentais para a aquisição da leitura e escrita e um melhor aperfeiçoamento do mesmo.
Também é importante trabalhar atividades que desenvolvem a consciência fonológica, os fonemas, os sons das pequenas partes até chegar ao todo, nas palavras e frases, fundamental para a compreensão da estruturação da escrita.
É importante que o professor disponha para os alunos, textos diferenciados, como: histórias em quadrinhos, músicas, noticiários de jornais,... para que cada vez mais cedo eles consigam contemplar nas suas criações textuais coerência e coesão,e não somente regras da gramática como muitos professores priorizam. Verificar se os textos apresentam conexão com as idéias apresentadas, sem repetir os mesmos dizeres, ou contradizer suas idéias dentro de um único texto. Auxiliar os alunos dia a dia nesta construção, para que futuramente se tornem grandes escritores.
Referências:
TRINDADE, Iole Maria Faviero. Não há como alfabetizar sem método?

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Pensar em um Projeto de Aprendizagens significa pensar em trabalhar com a curiosidade inicial dos alunos, sendo este o ponto de partida de toda pesquisa.
Esta curiosidade não precisa estar necessariamente vinculada à realidade de vida do aluno, pois, talvez possa surgir uma curiosidade que não esteja envolvida no contexto vivenciado por ele.
Todo PA precisa de um foco, para que a partir dele possamos dar andamento à pesquisa, planejando estratégias para a busca de nossas dúvidas, que irão se confirmar ou não, surgindo novas certezas e dúvidas durante as várias etapas de reformulação.
Trabalhar com projetos, onde os alunos possam escolher o tema da pesquisa, faz com que os mesmos, participam mais, interajam mais, consequentemente tendo aprendizagens mais significativas, pelo fato de estarem envolvidos em algo motivador, que desperta sua curiosidade em querer buscar novas informações, esse é o verdadeiro sentido de um PA.
Sempre tive muito interesse e curiosidade em saber sobre LIBRAS, mas sempre me pareceu um pouco complicado e difícil, mas para os surdos é uma necessidade natural de comunicação, como para nos ouvintes é a audição/oralidade.
Fico imaginando como é ter um aluno surdo na sala de aula, como faria para me comunicar com ele. Primeiramente iria procurar saber sobre a língua de sinais, mas sem apresentar domínio do mesmo no momento de um diálogo inesperado com uma pessoa surda, tentaria me comunicar com ela, olhando olho no olho, tentando dramatizar, desenhar, utilizando bastante as expressões faciais e corporais, já que a expressão visual é uma necessidade na comunicação dos surdos.
Para que haja interação entre surdos e ouvintes é fundamental conhecermos a linguagem de sinais, e a escola seria um espaço importante para se trabalhar com essa comunicação dos surdos (língua de sinais), dando espaço para conhecer e respeitar as diferentes culturas existentes em nosso meio, pois, vivemos num país de diversidades.